Nesta segunda-feira(02), aconteceria a votação de impeachment do presidente do Corinthians Augusto Melo, às 18h, no miniginásio do Parque São Jorge. Entretanto, Augusto conseguiu uma liminar para suspender a votação.
A liminar saiu por volta das 19h, neste momento os conselheiros já estavam reunidos para a votação. Contudo, Melo levou o documento ao mandatário do órgão, que acatou a decisão judicial e suspendeu a reunião do Conselho Deliberativo.
A desembargadora Clara Maria Araújo Xavier concedeu a suspensão da votação com base no relatório da Comissão de Ética do clube –que recomendou a suspensão do processo de impeachment enquanto as investigações da Polícia Civil não fossem concluídas– e determinou uma multa de R$ 100 mil caso a decisão não fosse acatada.
O presidente já havia tido um pedido de suspensão negado, todavia, entrou com um recurso e conseguiu a suspensão da votação.
Dirigentes das torcidas organizadas do Corinthians chegaram a fazer uma reunião com o Romeu para esperar a conclusão das investigações da polícia. Porém, Tuma não atendeu o pedido dos torcedores organizados e seguiu com a votação.
Inicialmente, o Conselho Deliberativo do Corinthians havia marcado a votação para quinta-feira(28), porém, o presidente Romeu Tuma Junior decidiu alterar a data para segunda(02) pensando na segurança dos conselheiros.
Em frente do Parque São Jorge, houve protestos por parte da torcida, que marcou de se encontrar em frente a sede do clube as 15h. Faixas e gritos de “não vai ter golpe” se espalharam por toda Rua São Jorge. A Fiel aproveitou para protestar contra o presidente do Conselho Deliberativo Romeu Tuma Júnior e contra o Presidente do Conselho de Orientações do Corinthians (CORI) Miguel Marques.