Apesar de intensificar os esforços para instalar o sistema de biometria facial na Neo Química Arena, o Corinthians ainda corre o risco de ter que limitar a presença de torcedores no confronto contra o Red Bull Bragantino, marcado para o dia 13 de julho. As autoridades podem reduzir a capacidade para 20 mil pessoas, caso o clube não conclua todos os testes exigidos dentro do prazo.
Nos bastidores, dirigentes atuaram para superar um problema operacional que atrasou os testes iniciais da biometria facial. Como resultado, a Polícia Militar agendou uma nova vistoria técnica para a próxima semana. Somente após essa inspeção, as autoridades decidirão se liberarão o estádio com sua capacidade total.
Para evitar punições, o clube agiu rapidamente. Além de finalizar a instalação em tempo recorde, duas semanas, contra os dois meses inicialmente previstos, também dobrou o número de funcionários encarregados de orientar os sócios torcedores durante o processo de cadastramento. Portanto, a diretoria entregou a estrutura funcional na última quinta-feira.
Entretanto, o risco permanece. Fontes internas informaram que, caso o Corinthians não cumpra totalmente a Lei Geral do Esporte, as autoridades o obrigarão a restringir o público. A lei, publicada em junho de 2023, concedeu dois anos aos clubes para implantar a tecnologia.
Durante esse período, o Corinthians viveu impasses internos. Houve atrasos na definição da empresa responsável pelo sistema. Somente com a recente troca de comando, quando Osmar Stabile substituiu Augusto Melo, a situação avançou. No entanto, o Corinthians rompeu o contrato com a Bepass e firmou novo acordo com a Ligatech.
Agora, o clube aguarda a avaliação final para saber se evitará a punição.