Corinthians e Universitário voltam a campo na próxima terça-feira (18) para a partida de volta dos playoffs da Copa Sul-americana. O confronto será às 21:30hs (Horário de Brasília), na Estádio Monumental de Lima, capital peruana.
E os jogadores do Timão podem esperar por um clima tenso na decisão que colocará o vencedor mas oitavas de final do torneio, frente ao Newells Old Boys/ARG.
Se não bastasse a presença dos torcedores do Universitário, que já esgotou os cerca de 60 mil ingressos disponíveis para o confronto, o histórico recente do clube é de confusões generalizadas contra os adversários.
Só na atual edição da Sul-americana, houve dois tumultos registrados entre os atletas dos Merengues e os rivais.
No dia 24 de maio, a equipe peruana foi à Goiânia enfrentar o Goiás. Após o apito final, jogadores dos dois times se envolveram em um confronto no túnel de acesso aos vestiários do Estádio Hailé Pinheiro.
Na ocasião, a polícia goiana precisou intervir com gás de pimenta, o que revoltou os dirigentes da La U, que dispararam contra a ação policial na contenção do problema.
O Goiás venceu a partida por 1 a 0.
Briga após vitória em casa
Na última rodada da Copa Sul-americana, o Universitário recebeu o Gimnásia/ARG e venceu pelo placar mínimo, se classificando para os playoffs da competição.
No entanto, após uma discussão entre o zagueiro argentino Morales e alguns jogadores da La U, outros atletas se envolveram na confusão. Nesse sentido, teve como ápice uma “voadora” do goleiro José Carvallo (titular do Universitário) em um adversário.
Por fim, esse lance fez com que o experiente arqueiro de 37 anos não entrou enfrentasse o Corinthians na partida de ida, disputada no último dia 11, na Neo Química Arena.
Incidente diplomático
As confusões também estiveram presentes na casa corinthiana, mas dessa vez, sem a presença de nenhum jogador peruano.
Sebastián Vargas, preparador físico do Universitário acabou preso em flagrante após ofensas racistas destinadas à torcida alvinegra.
Em nota, a agremiação grená repudiou a prisão:
“Nas últimas horas, a honra de um profissional do nosso clube foi manchada. Sebastián Avellino foi tratado como criminoso no Brasil, passando a noite em uma prisão, o que consideramos um ato inadmissível, humilhante e ultrajante”.
