O Ministério Público do Estado de São Paulo decidiu arquivar o inquérito da Polícia que investigava uma suposta espionagem dentro do Corinthians. A polícia entendeu que não havia provas suficientes para continuar a investigação.
O caso veio à tona no início do mandato de Augusto Melo. Naquela época, o clube divulgou uma nota oficial informando que quatro aparelhos haviam sido encontrados em diferentes salas do prédio administrativo. De acordo com o inquérito, os aparelhos estavam próximos à sala da presidência e no centro de treinamento da base. Entre os objetos encontrados, estavam sensores de presença e câmeras ocultas conectadas a gravadores.
O ex-presidente Duílio Monteiro Alves registrou um boletim de ocorrência, e o Departamento Jurídico do Timão registrou outro. Com os materiais coletados, a Polícia conseguiu acessar alguns vídeos do CT da base, mas eles eram curtos e de baixa qualidade. Assim, a investigação não conseguiu determinar a data dos vídeos nem identificar quem colocou os equipamentos.
Por fim, o ex-diretor da base do Corinthians, Oswaldo Neto, e o assessor da base, Wagner Rivera Rodrigues, prestaram depoimento à Polícia. Vale ressaltar que Rodrigues ocupava uma das salas onde colocaram uma das câmeras ocultas para suposta espionagem.