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O Corinthians realizou neste domingo (13.07), na Neo Química Arena, o primeiro jogo com o uso da tecnologia de reconhecimento facial nos acessos ao estádio. A novidade estreou durante a partida contra o Red Bull Bragantino, pelo Brasileirão 2025, e atendeu mais de 30 mil torcedores com uma taxa de erro inferior a 0,5%.
A implementação da biometria facial cumpre a exigência de uma lei federal, que obriga estádios com capacidade acima de 20 mil pessoas a adotarem esse sistema de identificação. Durante a pausa no calendário de jogos, o clube acelerou o processo e finalizou a instalação em tempo recorde.
“Temos diversos ganhos com o facial, pois ele é mais rápido que o QR Code. Não é mais necessário apresentar papel ou celular. Basta mostrar o rosto e, em dois a três segundos, o torcedor já entra”, explicou Marcelo Munhoes, diretor de Tecnologia do Corinthians.
Para garantir o bom funcionamento da operação, o clube posicionou 130 funcionários nos portões do estádio. A equipe auxiliou os torcedores com orientações sobre o novo processo de entrada, o que contribuiu diretamente para o fluxo ágil e seguro.
Além disso, o Segundo Batalhão de Polícia de Choque informou que o uso da tecnologia não causou transtornos. Em nota, afirmou que o acesso “transcorreu sem maiores intercorrências, não gerando nenhuma ocorrência policial”.
Apesar da complexidade do projeto de reconhecimento facial, o Corinthians concluiu a implementação em apenas três semanas. “Foi um desafio. Era um projeto para três meses, mas conseguimos em tempo recorde. O presidente Osmar Stabile definiu o facial como prioridade, e todos os departamentos do clube colaboraram”, completou Munhoes.
Dessa forma, o Corinthians comemora o sucesso da estreia e projeta melhorias contínuas para futuras partidas na Arena.
