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Justiça nega pedido de André Cury e RCE avança

A Justiça de São Paulo negou o pedido dos empresários André Cury e Walter Caetano para suspender o Regime Centralizado de Execuções (RCE) proposto pelo Corinthians. Sendo assim, o Timão segue com o projeto de centralizar suas dívidas com agentes de atletas e estabelecer um prazo para a quitação de suas pendências financeiras.

Imagem: Agência Corinthians / Rodrigo Coca

O Regime Centralizado de Execuções (RCE) permite ao Corinthians centralizar todas as suas dívidas em um único pagamento. Isso significa que o clube pode pagar uma parcela fixa mensal durante 10 anos, dividida entre os agentes que têm valores a receber do alvinegro. A medida se tornou essencial para o Corinthians, pois o clube frequentemente enfrentava bloqueios de contas judiciais por causa de cobranças feitas por agentes de jogadores. Isso que resultava em atrasos nos salários e outros pagamentos, gerando juros adicionais.

André Cury, agente de jogadores, entrou na Justiça com o objetivo de reverter a liminar que impede as cobranças judiciais contra o Corinthians. Já Walter Caetano solicitou a extinção total do processo, argumentando que o RCE só poderia ser adotado por Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). No entanto, o juiz rejeitou ambos os pedidos, mantendo a aprovação do projeto de centralização das dívidas do clube.

É importante destacar que a maior parte das dívidas que o Corinthians busca regularizar remonta a administrações passadas. Empresários como André Cury intensificaram as cobranças e bloqueios de contas do clube após a eleição de Augusto Melo, aumentando as dificuldades financeiras. Cury, vale lembrar, é o agente responsável por jogadores como Yuri Alberto, Charles e o técnico Ramón Díaz.

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