Goleiro do Corinthians comenta sequência de atuações como titular

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9 de maio de 2024 17:49

Por Kamila Ferreira | Redação da Central do Timão

O arqueiro corinthiano Carlos Miguel atendeu à imprensa na zona mista após a vitória do Corinthians sobre o Nacional-PAR, por 2 x 0, pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A Central do Timão perguntou ao camisa 22 como é a sensação de ser elogiado pela imprensa internacional.

“Elogios sempre são bem-vindos, como críticas também. Eu tento lidar com isso da melhor forma possível. De conseguir evoluir dia a dia no treinamento e conseguir evoluir psicologicamente, porque nem todos os dias vão ser elogios. Temos que ter noção também que um dia a gente vai perder o jogo. Claro que eu não vou querer perder o jogo, pode ter certeza, mas as coisas acontecem e a gente tem que estar pronto para elas sempre.”

*Carlos Miguel em ação. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians*

Questionado sobre como estava se preparando para o confronto deste sábado, 11, contra o Flamengo no Maracanã, em meio a um momento de oscilação do time, Carlos Miguel respondeu que não acredita que a equipe esteja oscilando.

“Apesar dos jogos em que você [o repórter] disse que oscila, os resultados estão sendo sempre positivos, então a gente não tá oscilando, a gente tá tentando ganhar e somar pontos que é o mais importante para nós numa competição“, ponderou o goleiro.

“A gente tem duas competições, na Copa do Brasil a gente tem o dever, que é mata-mata, a gente tem dois jogos, a gente tem que ganhar o primeiro jogo ainda mais fora de casa que a gente tem uma vantagem gigantesca para nós. E o Brasileiro, que a gente tem que somar pontos, também somamos quatro pontos em dois jogos que são muito importantes, os adversários bastante difíceis e a evolução tem que construir, não vem do nada, não vem do dia para a noite“, continuou.

“A gente trabalha no dia a dia, tá trabalhando com o António [Oliveira] desde o Paulistão e às vezes a gente precisa de um pouco de tempo para poder encaixar na equipe e todo mundo conseguir se dedicar na sua função, e agora a gente tá conseguindo mostrar e somar pontos que é o mais importante.”

Por fim, o goleiro também falou sobre jogar fora do país (além do jogo contra o Nacional-PAR, Carlos Miguel atuou no Peru e na Argentina) e comentou a diferença de enfrentar a atmosfera das torcidas visitantes e jogar contra o Nacional com o estádio praticamente a favor, devido à grande presença da Fiel Torcida.

“Jogar no Brasil ou fora do país para mim é futebol, tem as mesmas dimensões do campo. Claro que a nossa torcida em casa será sempre maior, mas fora isso estão sempre nos apoiando, o tanto de pessoas que veio aqui nos apoiar no Paraguai, que sei que é uma viagem complicada, não são todos que têm condição de estar aqui sempre e eu fico feliz pelo empenho deles também. A gente tenta mostrar o máximo possível e se doar o máximo em campo e sair com a vitória, que é o mais importante.”

“Acho que não muda [a presença da torcida adversária] essa questão, pra mim não interfere porque minha concentração é os 90 minutos dentro do campo, o que vem de fora, às vezes, claro, positivamente, a gente consegue escutar. Mas negativamente a gente escuta e é normal do futebol, a gente vai ouvir xingamento dos adversários, a gente vai ouvir várias coisas, a gente tem que focar no que a gente tem que fazer e mostrar esse serviço. Não adianta virar para xingar, mostra jogando, mostra pra ele do que tu é capaz, mostra pra ele o que tu pode fazer que ele vai parar.”

“[A Fiel] Sempre está apoiando a gente, sempre é muito bom para os jogadores e pra mim também sentir que eles estão perto da gente, é muito bom e a gente tem que ficar feliz com isso, e a gente tenta retribuir o melhor possível dentro de campo”, concluiu.

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