Reconhecimento facial altera públicos na Neo Química Arena

Desde a implementação do reconhecimento facial, o Corinthians vivencia mudanças no público e na renda da Neo Química Arena. A tecnologia, obrigatória pela Lei Geral do Esporte para estádios com mais de 20 mil lugares, entrou em vigor no início de julho, na partida contra o Red Bull Bragantino. Na estreia, marcada por falhas no sistema, o clube registrou público de 33.847 torcedores e renda de R$ 2.356.795,30.

Imagem: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Na semana seguinte, no empate sem gols diante do Cruzeiro, os números caíram: apenas 31.232 pagantes estiveram presentes. Contudo, o cenário mudou drasticamente no clássico contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil. Na noite de 30 de julho, o Corinthians venceu por 1 a 0 e recebeu 45.527 torcedores. A renda da partida, R$ 3.369.505,50, foi a maior do ano na arena alvinegra.

Além disso, a equipe jogou com um time misto, o confronto com o Fortaleza atraiu 34.581 pagantes, com arrecadação de R$ 2.390.031,80. Embora abaixo do clássico, a média já supera os jogos iniciais com a nova tecnologia.

Esse crescimento nas receitas tem uma explicação: o corte de mais de três mil ingressos cortesia, prática comum na gestão anterior. Agora, o controle mais rigoroso de acesso permite maior arrecadação. Paralelamente, o programa Fiel Torcedor cresceu, ultrapassando 20 mil novos associados.

Além do aumento nas receitas, a biometria facial proporciona maior segurança. Ainda que tenha causado transtornos iniciais, o sistema se consolida como ferramenta eficaz de controle.

Com isso, o Corinthians espera manter bons números de público nas próximas partidas em casa. A resposta da torcida, até agora, reforça que o reconhecimento facial, apesar das críticas iniciais, já mostra impactos positivos dentro e fora de campo.

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