A qualidade do gramado da Neo Química Arena voltou a ser tema de debate após a partida entre Corinthians e Santos, realizada na noite de ontem. Alguns jogadores do próprio elenco alvinegro destacaram que o estado do campo não estava nas condições ideais, impactando o desempenho da equipe dentro de campo.
Nos últimos meses, o gramado do estádio tem passado por desafios devido a condições climáticas adversas e a um período reduzido para manutenção. A grama, de tecnologia híbrida europeia, exige um controle rigoroso, e o calor intenso e as chuvas frequentes na capital paulista comprometeram a recuperação total da superfície de jogo.
Além disso, a realização do jogo da NFL no estádio pode ter contribuído para o desgaste do gramado. O evento, que contou com uma estrutura diferenciada e intensa movimentação sobre a superfície, gerou um impacto adicional na qualidade do campo, exigindo ainda mais esforços de manutenção para restaurar suas condições ideais.
De acordo com informações divulgadas pela administração da Neo Química Arena, a empresa World Sports, responsável pelo gramado, segue trabalhando para garantir melhorias graduais. A expectativa é que as condições do campo estejam otimizadas até o início de abril.
É sabido que a estrutura do gramado tem uma vida útil estimada de 12 anos, e uma substituição completa já está em planejamento. Desde a inauguração do estádio, em 2014, a troca total da superfície de jogo não ocorreu, sendo realizadas apenas revitalizações periódicas.
Aproveitando a pausa
Durante a pausa no calendário do futebol, prevista para o meio de 2025, a Neo Química Arena deve passar por uma renovação completa do gramado. Enquanto isso, os ajustes seguem sendo feitos para minimizar os impactos durante as partidas e assegurar a melhor experiência possível para o elenco do Timão.