O Corinthians realizará, no próximo dia 25 de agosto, uma eleição indireta para definir o novo presidente do clube. O pleito acontece após o impeachment de Augusto Melo e será conduzido pelo Conselho Deliberativo. O vencedor assumirá um mandato-tampão até dezembro de 2026, data em que terminaria a gestão original.

De acordo com o estatuto, apenas conselheiros vitalícios e trienais têm direito a voto. Ao todo, 299 eleitores participarão do processo. Para disputar a eleição, o conselheiro precisa ser vitalício ou já ter cumprido ao menos dois mandatos eletivos. Além disso, os candidatos não podem ter condenações criminais definitivas nos últimos oito anos.
Osmar Stabile, presidente interino desde o afastamento de Melo, já confirmou candidatura. Entretanto, ele terá concorrência de nomes de peso. Antonio Roque Citadini, ex-vice-presidente na gestão Alberto Dualib e recentemente aposentado do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, deve disputar a eleição. André Castro, conselheiro reeleito pela chapa “Preto no Branco”, foi o primeiro a registrar oficialmente sua participação. As inscrições, vale lembrar, seguem abertas até esta sexta-feira (22.08).
A eleição será realizada na sede social do Parque São Jorge. Caso Stabile vença, ele permanecerá como presidente e terá apenas Armando Mendonça como vice até o fim de 2026. Contudo, se outro candidato conquistar a vitória, Stabile voltará a ocupar o cargo de 1º vice-presidente, enquanto Mendonça passará a ser o 2º vice.
Paralelamente, os conselheiros também escolherão, na mesma data, o novo vice-presidente do Conselho Deliberativo. A eleição acontece porque Roberson de Medeiros renunciou ao cargo por motivos pessoais. Somente conselheiros em mandato podem concorrer. O eleito acumulará a função de presidir a Comissão de Ética do colegiado.
Assim, o Corinthians vive uma semana decisiva.