O Corinthians deve encerrar a temporada com menos de R$ 100 milhões arrecadados em vendas de jogadores. O valor, próximo de R$ 90 milhões até o momento, está dentro do orçamento revisado em agosto, mas fica distante das receitas obtidas no ano anterior.

As negociações que compõem essa soma envolvem Denner, vendido ao Chelsea, Guilherme Biro, negociado com o Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, e Kauê Furquim, que teve a multa paga pelo Bahia.
A maior transferência foi a de Denner, acertada por 10 milhões de euros, com possibilidade de bônus adicionais. O jovem lateral, porém, não atuou pelo profissional antes de deixar o clube, já que ainda cumpria etapas de formação.
Biro foi negociado por R$ 14,2 milhões, enquanto Kauê deixou o Corinthians após o pagamento de sua cláusula rescisória, em operação que gerou desconforto entre os clubes.
Mesmo com as perdas, o episódio envolvendo Kauê fez o Corinthians intensificar a revisão contratual na base, incluindo ajustes salariais e novas cláusulas de proteção para atletas em destaque.
Para 2026, o clube projeta novas movimentações no mercado. Breno Bidon e Gui Negão seguem como nomes bem avaliados por equipes estrangeiras, enquanto Félix Torres deve ser negociado no início da próxima temporada. As tratativas, contudo, só devem avançar após o término do calendário competitivo.
Além disso, a diretoria trabalha paralelamente em um diagnóstico mais amplo da situação financeira, buscando alternativas para equilibrar o caixa sem comprometer ainda mais o futebol.
A expectativa é de que as próximas semanas tragam definições importantes sobre empréstimos, acordos pendentes e possíveis negociações. Dorival reforça que qualquer avanço será determinante para ajustar o planejamento e evitar que o início de 2026 seja marcado por improvisos.








