Corinthians corre para evitar público reduzido na Arena

O Corinthians está mobilizado para garantir a Neo Química Arena com capacidade total já na retomada do Campeonato Brasileiro, marcada para 13 de julho. No entanto, o clube enfrenta um desafio urgente: a nova legislação exige o uso de reconhecimento facial em estádios com mais de 20 mil lugares, e o sistema ainda não está instalado no local.

Imagem: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Desde que a norma entrou em vigor no último domingo, a diretoria corintiana intensificou as conversas com a Polícia Militar e o Ministério Público. Além disso, apresentou um cronograma detalhado para a implementação da tecnologia. A gestão atual explicou que o atraso se deve a decisões da antiga diretoria e à recente troca de comando no clube.

Apesar do atraso, o Corinthians já adquiriu 145 catracas com tecnologia de reconhecimento facial. Também iniciou o processo de cadastro biométrico de seus sócios-torcedores, o que reforça o compromisso em atender à nova regulamentação. Ainda assim, o clube reconhece que não conseguirá implantar o sistema por completo até a data do jogo contra o Red Bull Bragantino.

Como alternativa, o clube propôs uma implementação gradual, dividida em sete jogos, com a inclusão de novos setores a cada rodada. No entanto, mesmo com esse plano, autoridades já sinalizaram que, sem o sistema ativo, o estádio poderá receber no máximo 20 mil torcedores.

Apesar disso, o Corinthians acredita em duas possíveis saídas para manter os quase 49 mil lugares disponíveis na Arena. A primeira seria a ampliação do prazo legal em mais três meses. A segunda, uma interpretação jurídica que aceite apenas a identificação dos compradores, mesmo sem o uso direto do sistema nas catracas.

Portanto, a diretoria segue negociando com autoridades para garantir a presença máxima da Fiel em sua casa.

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