O Corinthians acusou o Bahia de aliciamento devido à compra do atacante Kauê Furquim. Em nota, o clube repudiou o ato do City Football Group e do Esporte Clube Bahia.

O Timão classificou a compra do jovem como aliciamento ilícito e imoral. Além disso, o Corinthians também afirmou que o Bahia não comunicou seu interesse na negociação do atleta.
O Alvinegro do Parque São Jorge informou que buscará caminhos jurídicos para punir os responsáveis. Ademais, acionará a CBF e FIFA para que as devidas providências sejam tomadas. Por fim, a equipe paulista encerrou reforçando o repudio e dizendo que rompe por completa qualquer relação institucional com o Bahia e com o City Football Group.
Vale lembrar que aliciamento de atletas é a prática ilegal de convencer um jogador de trocar seu clube atual para se transferir para outro, sem a autorização do clube no qual tem contato vigente.
Kauê Furquim, de apenas 16 anos, atuava pelo sub-17 do Corinthians, mas participava dos treinos com a equipe profissional. O atacante chegou a ficar no banco de reservas nas partidas contra o Ceará e Fortaleza. O jovem assinou seu primeiro contrato profissional com o Timão no inicio do ano, com multa rescisória de 50 milhões de euros para times do exterior e 14 milhões de reais para clubes nacionais.
Confira a nota oficial do Corinthians:
“O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior.
Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia.
Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita.
A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios.
Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group.“