Centralização de pagamentos mostra problemas do clube

Na última quarta-feira o Corinthians teve acatada na justiça um pedido de centralização dos pagamentos a credores. A medida visa trazer um alivio aos cofres do clube no curto prazo, uma vez que param com os bloqueios judiciais as contas do Timão e dão prazo para negociação. Contudo, tal medida expôs problemas financeiros deixados por antigas gestões.

Imagem: Agência Corinthians / Daniel Augusto

Inicialmente os valores devidos a apenas dois empresários assustou a Fiel. Somente Giuliano Bertolucci e Carlos Leite tem quase 130 milhões de reais a receber. Bertolucci até o momento não entrou na justiça para cobrar seus 78,2 milhões de reais. Porém, o empresário Carlos Leite fez pedidos judiciais com frequência desde Augusto Melo assumir a presidência do Corinthians. O empresário de Cássio, Fágner e outros, têm cerca de 55 milhões de reais a receber.

Porém de acordo com o plano de recuperação apresentado pelo Corinthians, a dívida com empresários é bem maior. Os credores têm a receber do Timão cerca de 379 milhões de reais. Todavia, “apenas” pouco mais de 134 milhões de reais haviam sido executados na justiça. As exercuções partem de 13 credores diferentes. Entre eles os mais conhecidos da torcida são: Carlos Leite e André Cury. Cury que apesar de ter mais de 5 processos contra o Timão, negociou com o alvinegro as contratações do volante Charles e do técnico Ramón Díaz.

Por fim, após o pedido de centralização de pagamentos, a justiça do estado de São Paulo, deu ao Corinthians uma liminar que suspende qualquer bloqueio judicial no período de 60 dias para que o Timão apresente um plano de pagamento. Assim, o Corinthians conseguira definir um valor percentual de seu orçamento para quitação de todas essas dívidas e o valor será divido entre os credores com prazo de anos para quitação.

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