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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta segunda-feira (5), um parecer técnico sobre os lances da partida entre Corinthians e Internacional, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O documento, elaborado pelo Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI), avaliou as polêmicas com uso do VAR no jogo entre Corinthians e Inter, realizado no último sábado, na Neo Química Arena.
O comitê analisou o segundo gol anulado do Corinthians, aos 33 minutos do segundo tempo, e entendeu que o lance foi legal. Segundo os especialistas, o defensor do Inter tocou na bola antes de qualquer contato com o atacante. Já sobre o pênalti marcado nos acréscimos para o Timão, os avaliadores classificaram a decisão como equivocada. Eles explicaram que os dois jogadores tocaram na bola quase ao mesmo tempo, e o contato que veio depois não justificaria a marcação.
Além disso, o CCEI endossou a decisão de não marcar pênalti para o Internacional aos 17 minutos da etapa inicial. No entendimento do grupo, houve uma disputa por espaço com contato iniciado pelo jogador colorado, sem infração.
Participaram da reunião os componentes do CCEI, Nicola Rizolli, Nestor Pitana e Sandro Ricci, do diretor de arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, e do integrante da Comissão de Árbitros da CBF, Fabricio Vilarinho.
Durante a partida, o VAR foi acionado quatro vezes: em dois lances que resultaram em gols anulados do Corinthians e no pênalti a favor do Timão, além da checagem do possível pênalti a favor do Inter.
No apito final
O resultado gerou reações de ambos os lados no fim da partida. Vitão, zagueiro do Internacional, questionou a imparcialidade do árbitro. Do lado alvinegro, o executivo de futebol Fabinho Soldado anunciou que o clube entraria com uma reclamação formal na CBF, alegando insegurança nos critérios adotados.
Além disso, quem também se manifestou foi o atacante Yuri Alberto, autor do gol anulado:
“Cara, acho que não estava impedido, não. O gol está lá, a faixa está aqui (apontando para trás com as mãos) e meu joelho só cobriu uma parte dela. A faixa ainda estava à frente. Mas, enfim, se essa foi a decisão, não sei…”
