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O Corinthians, enfim, apresentou à justiça o seu plano para a centralização das dívidas e o pagamento de 367 milhões de reais. Esse é o tão falado RCE, Regime Centralizado de Execuções. Com isso, empresários que tenham algo a receber do Timão terão um prazo definido para o recebimento.
A proposta do Corinthians envolve o pagamento de empresários em um prazo de 10 anos. O clube pretende utilizar para isso 4% das receitas anuais e mais 5% das receitas em vendas de atletas. Sendo assim, o Timão teria um valor fixo para pagar e poderia controlar melhor seu fluxo de caixa, além de resolver os bloqueios judiciais que tão mal fazem ao clube.
Na proposta corinthiana, ainda é sugerido que credores idosos, com doenças graves, gestantes ou aqueles com acordos que reduzam o valor terão prioridade no recebimento. Com isso, o alvinegro pretende fazer “leilões reversos”, onde aqueles que aceitarem um maior desconto nas dívidas receberão o pagamento antes. Sendo assim, o clube pretende quitar a maior parte da dívida logo em seus 6 primeiros anos.
O RCE tem tido muita resistência por parte de empresários e opositores de Augusto Melo. A oposição afirma que essa seria a primeira manobra rumo a transformar o clube em SAF. Já empresários tendem a perder força de negociação, uma vez que não poderão bloquear as contas do Timão.
Por fim, o documento apresentado pelo Corinthians ainda reconhece o fluxo de caixa estrangulado e culpa antigas gestões pelo mau uso do dinheiro do clube.
