A Taunsa chegava ao clube e trazia consigo a expectativa de grandes reforços, nomes consagrados do futebol mundial e o torcedor embarcou na ideia.
Paulinho chegou em um caminhão da empresa, que ficou exposto no Parque São Jorge, Cleidson Cruz, CEO da empresa posou ao lado de Paulinho e do presidente Duílio Monteiro Alves na apresentação do reforço e o acordo era que a Taunsa ficaria responsável pelos vencimentos do atleta.
O ano era 2022 e o Corinthians anunciava uma parceria com a Taunsa. Uma empresa do ramo do agronegócio, um dos mais prósperos do país nos dias atuais.
O tempo passou, investigações da imprensa chegaram ao “patrimônio” da empresa e a verdade foi aparecendo.
A parcela única de 18 milhões de reais referente ao pagamento do salário de Paulinho jamais chegou aos cofres alvinegros, o que fez com que o departamento jurídico acionasse a Taunsa na justiça.
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Nesse sentido, após longo tempo em silêncio, Cleidson Cruz resolveu falar e prometeu que irá honrar o compromisso firmado em 2022:
“Devo ao Corinthians, iremos honrar, entendeu?
Agora, no momento oportuno, depois dessas turbulências todas, vamos chamar o Corinthians, sentar na mesa e dizer: olha, a verdade é essa, essa, essa.
A gente deve isso, isso e isso, e como vocês querem que acerte?
Na Justiça, como vocês querem fazer?
Então é muito, muito direto e muito transparente, como a gente também sempre mostrou para a diretoria quem nós éramos.”
Mas, apesar de todos os percalços e rusgas entre Corinthians e Taunsa, o empresário garante ter boa relação com o presidente do Timão. Nesse sentido, essa proximidade deve ajudar na resolução do problema:
“Nós nunca omitimos o que era a Taunsa, quem era o Cleidson, a ideia e o projeto da Taunsa, do Cleidson, entendeu?
Sempre muito transparente com o presidente, com quem eu sempre tive um bom relacionamento, um respeito muito grande”, finalizou.