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Na noite dessa segunda feira (25), o CORI, conselho de orientação, aprovou por unanimidade a recomendação de impeachment de Augusto Melo. O motivo alegado é o de gestão temerária. Ou seja, quando a gestão age de forma impetuosa, irresponsável, imponderada ou afoita.
Na próxima quinta-feira o conselho deliberativo julgará um pedido de impeachment de Augusto Melo. Apesar de motivos diferentes, o pedido ganha força após orientação do CORI. A orientação ocorreu com votação unânime, onde os 13 conselheiros votaram pela recomendação de impeachment.
O conselho apontou falta de ausência de balanços, de auditoria externa e diversos contratos feitos sem licitação e transparência na atual gestão. Além disso, houve a reprovação de contas do segundo trimestre com alegação de falta de documentação apresentada.
Contudo, chamou a atenção da Fiel nomes presentes no CORI como os de: Andrés Sanchez, Duílio Monteiro Alves, Mário Gobbi e Roberto de Andrade. Todos ex-presidentes e que fazem oposição a Augusto Melo. Todavia, Augusto conseguiu formar maioria no conselho durante sua eleição. Situação que logo se inverteu após as saídas de apoiadores que se tornaram oposição ao atual mandatário.
Nas redes sociais encontramos mensagens de torcedores que apontam que o próprio Andrés Sanchez teve apresentação de contas negadas no Corinthians. Também que Duílio fez contratos sem auditoria externa como o da Taunsa, por exemplo.
Por fim, essa recomendação pode acarretar em um novo processo de impeachment contra Augusto Melo. Para que isso aconteça basta que Romeu Tuma Junior, presidente do Conselho Deliberativo, paute o pedido do CORI. Contudo, antes disso Augusto enfrentará o processo envolvendo o caso Vaidebet, que será julgado na próxima quinta-feira e uma votação com maioria simples vai afastar o presidente do Corinthians.
